Movimento Sindical e Relações de Trabalho Nos últimos anos a América Latina viveu processos intensos de reestruturação econômica e produtiva, que reconfiguraram de maneira profunda as bases gerais de ação dos sindicatos. Mercados de trabalho foram revolucionados, assim como as formas de se trabalhar nos diversos ramos da economia, aqui incluídos os modos de se contratar a força de trabalho, de se organizar os processos de trabalho, de remunerar os trabalhadores, de treiná-los para a função que exercerão, de demiti-los etc. A reestruturação produtiva forçada pelas reformas neoliberais dos anos 1980 e 1990 produziu grandes deslocamentos de força de trabalho entre setores econômicos, em especial da indústria para os serviços, mas também para o desemprego e a informalidade, esta sempre endêmica no continente. Relações de trabalho mais individualizadas em processos de trabalho cada vez mais intensos, associadas à insegurança crônica dos vínculos empregatícios, reduziram, por anos, a disposição para a ação coletiva de e a eficácia da ação sindical em vários setores. Ele ajuda a aumentar dos principais tratamentos completo acontece dentro original toranja enquanto estiver a usar Mas o processo não foi generalizado, nem resultou no propagandeado fim do sindicalismo tradicional. Em vários países do continente o movimento sindical conseguiu vias inovadoras de ação, em alguns casos associou-se a forças políticas que acederam ao poder de Estado, em outros constituiu força opositora relevante às políticas neoliberais, em outros ainda conseguiu manter ou mesmo aumentar a taxa de filiação sindical e a cobertura das negociações coletivas. O objetivo desta linha de pesquisa é justamente identificar, a partir de análises empíricas sempre que possível comparativas, os múltiplos determinantes das mudanças, persistências e perspectivas da ação sindical no continente, com especial atenção, no momento, aos casos de Brasil, Argentina, Chile, Venezuela, México, Bolívia, interesse que pode se diversificar com a adesão de novos membros ao Núcleo. Projetos em andamento Os trabalhadores e a ideologia desenvolvimentista Tomás Garcia A presente linha de pesquisa está pautada em uma incursão na história do movimento sindical brasileiro pós-CLT e tem como objetivo o entendimento de como os trabalhadores formularam propostas de desenvolvimento com o objetivo de ampliar o escopo de seus direitos. Em uma primeira fase, cujo resultado será a elaboração de uma tese de doutorado, encontra-se em processo de investigação o sindicalismo brasileiro na fase democrática que precedeu o golpe militar – nos 1945-64. Neste período, considerada no Brasil o auge do debate econômico em torno do desenvolvimento, o movimento sindical buscou em diversas mobilizações ampliar os termos do debate econômico. Sindicalismo metalúrgico no Brasil Julián Gindin O projeto tem como foco o sindicalismo metalúrgico em escala nacional, desde inícios dos anos ’90 até a atualidade. O problema de pesquisa é como tem respondido o sindicalismo metalúrgico – paradigma do sindicalismo industrial – às transformações do setor e as mudanças no contexto político. Dilemas do sindicalismo sob o capitalismo conexionista: o caso dos metalúrgicos do sul fluminense Gustavo Bezerra A pesquisa busca interpelar, a partir do Sindicato dos Metalúrgicos do Sul Fluminense, os dilemas do sindicalismo em tempos de capitalismo conexionista. Testa-se a hipótese de que a mobilidade dos capitais é um dispositivo detonador de significativas mudanças na contemporaneidade, em função do poder que as empresas detêm em reordenar as relações entre Estado, economia e ativismo societário. Caberá interrogar de que modo essa mobilidade dos capitais estaria tornando a postura do sindicato mais “colaborativa”. Produtos A luta contra a “carestia da vida” dos anos 1950-1960 como uma luta sindical desenvolvimentista Tomás Coelho Garcia XXIX CONGRESSO ALAS / 2013 Sindicalismo dos trabalhadores em Educação: tendências políticas e organizacionais (1978-2011) Julián Gindin Educar em Revista / 2013 La tradición sindical y la explicación de las prácticas sindicales. Conclusiones de una comparación internacional sobre los docentes del sector público Julián Gindin Revista Latinoamericana de Estudios del Trabajo / 2012 Pensar las prácticas sindicales docentes Julián Gindin Herramienta / 2011 Industrial relations and collective bargaining: Argentina, Brazil and Mexico compared Adalberto Cardoso e Julián Gindin International Labour Office / 2009 Desregulação, Chantagem Locacional e Luta Política: o caso do Setor Automotivo no Brasil XI Encontro Nacional da Associação Brasileira de Estudos do Trabalho / 2009 Gustavo Bezerra Estado Novo e Corporativismo Locus – UFJF / 2008 Adalberto Cardoso Relações de Trabalho, Sindicalismo e. Coesão Social na América Latina CIEPLAN – iFHC / 2008 Adalberto Cardoso e Julián Gindin Las condiciones de trabajo en una empresa privatizada de Buenos Aires. El consenso y las resistencias de un grupo de teleoperadores Jornadas Internacionales de Problemas Latinoamericanos / 2008 Fabiana Piñaranda Sindicalismo docente en Argentina, Brasil y México Revista Mexicana de Investigación Educativa – COMIE / 2008 Julián Gindin A Indústria Automobilistica nas Américas Adalberto Cardoso e Alex Covarrubias UFMG / 2006 Industrial relations, social dialogue and employment in Argentina, Brazil and México International Labour Organization/ 2004 Adalberto Cardoso A Década Neoliberal e a Crise dos Sindicatos no Brasil Adalberto Cardoso Boitempo / 2003 A Filiação sindical no Brasil Adalberto Cardoso Dados – IUPERJ / 2001 Trabalhar, verbo transitivo: destinos profissionais dos deserdados da indústria automobilísticaAdalberto CardosoFundação Getúlio Vargas / 2000 A Trama da Modernidade: Pragmatismo Sindical e Democratização No Brasil Adalberto Cardoso Revan / 1999 Sindicatos, Trabalhadores e A Coqueluche Neoliberal: A Era Vargas Acabou? Adalberto Cardoso Fundação Getúlio Vargas / 1999 Forca Sindical: Uma Analise Socio-Politica Leôncio Martins Rodrigues e Adalberto Cardoso Paz e Terra / 1993 Going grey may one day be rather more fun than it is at the moment, essaydragon.com although it`s always going to be painful.